Organizados pelo Sindsep-DF, os servidores da Fundação Nacional dos Povos Indígenas – Funai realizaram na quarta-feira (14) a XVI Vigília pelo Plano de Carreira. Reunidos em frente ao bloco C da Esplanada dos Ministérios – onde está instalada a Secretaria de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (SEGRT/MGI) – os servidores voltaram a cobrar o cumprimento do cronograma de análise técnica da proposta de PCI/PEC. Conforme o planejamento definido pelo governo, o prazo para o MGI apresentar o documento termina em 26 de junho.
Diretora da Executiva do Sindsep-DF e servidora da Funai, Mônica Carneiro, explica que o plano de carreira é fundamental para a reconstrução da política indigenista e o fortalecimento da fundação. “A Funai enfrenta um sucateamento e um esvaziamento sem precedentes, identificado em diagnósticos do Tribunal de Contas da União. Segundo o TCU, um fator crucial para o enfraquecimento crônico da força de trabalho da fundação é a baixa remuneração e a ausência de um plano de carreira que apresente incentivos à retenção de servidores e compensação pela situação de trabalho imensamente adversa enfrentada no exercício das atribuições, sobretudo em locais remotos, de fronteira e de difícil acesso”, comentou.
Na ocasião, os servidores reafirmaram solidariedade aos movimentos indígenas em defesa da demarcação das terras indígenas, contra o marco temporal e todas as iniciativas da bancada ruralista no Congresso Nacional que buscam atacar os direitos dos povos indígenas no Brasil.
Participaram da atividade representantes da Condsef, da Ansef (Associação Nacional dos Servidores da Funai) e da INA (Indigenistas Associados), além do diretor da Executiva da CUT Nacional, Ismael César; e do ex-presidente da fundação no governo Dilma, João Pedro Gonçalves da Costa.
Sindsep-DF