O presidente eleito, Lula Inácio Lula da Silva, acena para o engavetamento definitivo da famigerada PEC 32/20, reforma Administrativa de Bolsonaro-Guedes. Recentemente, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, havia declarado intenção de votar a proposta ainda esse ano. No entanto, o primeiro encontro entre Lira e Lula pode ter provacado as alterações nesse cenário. Em reunião recente com representantes de entidades dos servidores públicos de todo o Brasil, a Frente Parlamentar Mista do Serviço Público informou que foi construído entedimento no colégio de líderes de que a PEC 32 nao iria a votação esse ano.
Na prática, a proposta acaba com concursos, facilita contratação de cargos eleitorais de políticos e demissão de trabalhadores de acordo com a vontade de quem está no poder. Essa falsa reforma Administrativa não ataca somente servidores, ela acaba com os direitos da população, além de abrir portas para a corrupção. Por isso, aprovar a PEC 32 significaria andar na contramão!
Apesar das indicações de que a proposta não seguirá para votação esse ano, a categoria seguirá alerta e mobilizada. Vale destacar que a Câmara dos Deputados abriu consulta pública e até o momento 93% dos que responderam se manifestaram por discordar totalmente do conteúdo dessa reforma Administrativa (PEC 32).
Na sexta-feira (11), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) emitiu uma nota apontando uma lista de prioridades da luta da classe trabalhadora na construção de um caminho para o fortalecimento do País. A defesa de pautas urgentes e importantes para os serviços púbicos está entre as prioridades e busca garantir participação popular e um Estado mais forte. Essa luta passa pelo encerramento da Reforma Administrativa, das privatizações em curso, da EC 95 e do orçamento secreto.
Condsef/Fenadsef