Nesta segunda-feira (21), à noite, marcada pelo Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, instituído pela ONU, a Condsef/Fenadsef participou de Reunião do Coletivo Nacional de Combate ao Racismo da CUT.
À tarde, a diretora da Secretaria de Gênero, Raça, Etnias e Opressões da Condsef/Fenadsef, Erilza Galvão, participou de atividade que marcou o 21 de março em Salvador (foto).
Para a Confederação é fundamental seguir firme na luta contra o racismo e todas as formas de discriminação. Enquanto houver racismo, machismo e homofobia, não haverá justiça social e democracia.
Racismo institucional e estrutural
No Brasil, a chance de uma pessoa negra ser assassinada é 2,6 vezes superior àquela de uma pessoa não negra. Segundo os dados da pesquisa Atlas da Violência 2021 e elaborado por meio de uma parceria entre o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a taxa de homicídios por 100 mil habitantes negros em 2019 foi de 29,2, enquanto a da soma dos amarelos, brancos e indígenas foi de 11,2.
De acordo com a pesquisa, também divulgada em nota pela CUT Nacional, os negros representaram 77% das vítimas de assassinato no país em 2019. Essa prevalência é, historicamente, um dado frequente em estudos sobre a violência no Brasil.
Condsef/Fenadsef
Com informações da CUT Nacional