Desde o dia 23 de abril, servidores do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), extinto Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), reforçam a greve e mobilização em defesa de uma reposição salarial emergencial para o funcionalismo. Essa semana a categoria engrossa as caravanas vindas de diversos estados a Brasília. Nessa quinta-feira (28), estão programadas diversas atividades. Além de panfletagem na rodoviária do Plano Piloto e um show cultural a partir das 18h em frente ao Museu Nacional, as atividades incluem uma marcha até o Ministério da Economia onde o Fonasefe solicita uma audiência e cobra abertura imediata de um canal de negociações efetivo com o governo Bolsonaro.
Em sua pauta específica os servidores do MTP ainda cobram equiparação salarial imediata com tabela de servidores do INSS e concessão de Plano de Carreira, entre outros pontos. A greve da categoria já atinge superintendências em 9 estados (MG, SP, MT, MS, MA, RO, TO, PR, AC) com mobilização em curso em outros como SC, RS e RJ. A paralisação do setor afeta a liberação do seguro desemprego, abono do PIS/Pasep, registro profissional, cobrança de multas, CTPS digital e intermediação de negociação de acordos coletivos.
Além das atividades conjuntas, servidores do MTP que vieram a Brasília cumprem um calendário de atividades que inclui protocolar um documento solicitando apoio à pauta de reivindicações da categoria e expondo as razões para o movimento grevista. O documento está sendo entregue na Casa Civil, Supremo Tribunal Federal (STF), Câmara dos Deputados, presidência do Congresso Nacional, Ministério da Economia, Organização Internacional do Trabalho (OIT), além de lideranças de diversos partidos políticos.
Condsef/Fenadsef