Sem conseguir cumprir nenhuma de suas propostas para o funcionalismo, o governo Bolsonaro será o primeiro em pelo menos vinte anos a não aplicar nenhum percentual de reposição salarial a servidores em quatro anos de mandato. Por força de barreiras em ano eleitoral, não há espaço para que este ano seja aplicado nem mesmo o reajuste propagado anteriormente no valor do auxílio-alimentação. Com Bolsonaro servidores federais já perderam quase 30% do seu poder de compra.
Em nota divulgada pelo jornal O Globo, a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público e a Servir Brasil apontaram “negligência do governo” com servidores federais ativos, aposentados e pensionistas que “não tiveram seus direitos mínimos respeitados”.
Com Bolsonaro, o Estado atingiu a menor marca da história em gasto com pessoal. O ministro da Economia, Paulo Guedes declarou que pretende reduzir ainda mais e se gaba de fazer uma reforma Administrativa ‘invisível’.
Não por acaso, arrocho salarial, menos concursos e sucateamento do serviço público são marcas desse governo. A Condsef/Fenadsef alerta: a “granada” para o servidor é o próprio governo Bolsonaro.
Enquanto retira cada vez mais de políticas públicas, Bolsonaro corre para aprovar a ‘PEC dos Auxílios’ que pode liberar o gasto de R$41 bilhões nos últimos seis meses de seu governo.
Para isso, já foram distribuídos mais de R$16 bi em emendas do “orçamento secreto”. Ações que desfiguram o Orçamento da União e inviabilizam políticas públicas promovendo um verdadeiro desmonte no Estado brasileiro.
A saída para frear os ataques sucessivos ao setor público é dar uma resposta a esse governo em outubro. O NÃO dado por Bolsonaro aos servidores públicos deve ser respondido na rua, na luta e na urna!
Condsef/Fenadsef