Na mesa de negociações entre representantes do governo e profissionais da educação federal, ocorrida nesta quarta-feira (dia 15), a União propôs uma série de reajustes que variam entre 13,3% e 31% a ser concedido entre 2025 e 2026. Agora, os servidores realizarão assembleias para dar, ou não, um aceite.
De acordo com a proposta, os reajustes seriam distribuídos da seguinte forma: 0% em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026. Além disso, haveria uma majoração nos “steps” de 4,5% em 2025 e 5% em 2026. Para as classes D I e D II, seria estabelecida uma classe única com um nível, que levaria três anos para progredir para o próximo nível.
Com isso, o reajuste acumulado de 2023 até 2026 seria de 43% na base do vencimento básico e 27,8% no teto da malha salarial. Um professor doutor DE, por exemplo, teria um vencimento básico de R$ 13.753,95 em 2026 e um teto salarial de R$ 26.895,69.
No entanto, na véspera do encontro, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, apresentou uma contraproposta que diverge da oferta do governo. Eles defendem a manutenção do índice de 22,71% como horizonte de recomposição para os próximos três anos, a começar a ser quitado ainda em 2024.
A contraproposta sindical reivindica os seguintes índices de reajuste: 7,06% em 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026. Além disso, em relação à recomposição dos orçamentos, propõe a correção inflacionária das verbas de uso discricionário de 2016, garantindo investimentos em infraestrutura, permanência estudantil e outras condições essenciais à qualidade do trabalho e do estudo.
No que diz respeito à carreira, a majoração em 0,5% dos “steps” de algumas classes foi rejeitada, visto que aumentaria as distorções entre o piso e o topo da carreira docente. Para os docentes, o aumento de 4% para 4,5% para apenas uma parcela da categoria também foi considerado problemático.
Extra