
Há quase 70 anos, o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) vem produzindo conhecimentos sobre a região amazônica em diversas áreas, da biodiversidade à preservação, passando pela história e o levantamento de saberes tradicionais da população, que enriquecem o Amazonas e o país.
Hoje, infelizmente, o Inpa é exemplo da política de ataques promovidos pelo governo às instituições públicas de pesquisa. Esses ataques ocorrem em várias frentes: no orçamento, disponibilizando recursos insuficientes não só para a continuidade de pesquisas, como até para o funcionamento cotidiano do Instituto; em recursos humanos, não realizando concurso para pesquisadores e técnicos, o que faz com que saberes acumulados sejam perdidos pela falta de transmissão de conhecimento a novas gerações profissionais, em virtude das aposentadorias, mortes ou fuga de cérebros; na formação de mão de obra, cortando bolsas de pesquisa, o que condena o Brasil à posição de dependência definitiva frente a nações estrangeiras que investem em C&T.
E por que, como brasileiros, devemos nos preocupar com o Inpa? Porque sem ele, por exemplo, a biodiversidade e o uso sustentável da floresta, bem como a qualidade de vida do povo da região amazônica sofreriam perdas irrecuperáveis, com o Brasil abrindo mão da produção de conhecimentos em campos tão sensíveis à humanidade, quando se trata das estratégicas temáticas abordadas pela Instituição.
Infelizmente, dos 473 servidores ativos, 267 podem se aposentar a qualquer momento, pois já estão em abono de permanência. E, com isso, o órgão vai ficando cada vez mais em desfalque.
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