Seguindo a orientação nacional, os servidores públicos das três esferas, farão paralisação e manifestação contra a proposta de Reforma Administrativa de Bolsonaro, no dia 18 e na porta do presidente da Câmara Federal Arthur Lira. Veja a nota divulgada pelos movimento dos servidores:
“As entidades sindicais, centrais, movimentos sociais e servidores realizarão ato público contra a reforma administrativa, PEC 32/2020, e pelo Fora Bolsonaro, nesta quarta-feira (18), no dia da greve geral dos servidores municipal, estadual e federal. A concentração ocorrerá a partir das 9 horas, na Praça Sete Coqueiros, em frente à residência do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), no Edifício Thalassa, na Praia de Pajuçara.
Arthur Lira já adiantou que levará a PEC 32/2020 para votação no Plenário da Câmara até o final de agosto. Além disso, o deputado alagoano ignora mais de 130 pedidos de impeachment do Bolsonaro.
A reforma administrativa retira os direitos dos atuais, futuros servidores públicos e entrega os serviços públicos à iniciativa privada. Para as entidades, Lira é cúmplice de Bolsonaro para prejudicar a população com o fim dos serviços públicos e gratuitos, como o SUS, a Educação, Saúde, Segurança, entre outros. Atualmente, 570 mil pessoas foram mortas por covid-19 no Brasil. O desemprego chega a mais de 14 milhões de pessoas. Mais de 20 milhões de brasileiros estão passando fome e mais de 120 milhões estão em insegurança alimentar, além da inflação alta que encarece a cesta básica, nesse desgoverno Bolsonaro.
A reforma administrativa ameaça os servidores, acaba com o concurso público, elimina a estabilidade dos(as) servidores(as), reduz salários, põe fim à paridade e integralidade, proíbe as progressões, promoções e retroativos, elimina o Regime Jurídico Único, permite a perda do cargo público e prejudica os aposentados.
As entidades também protestarão contra a privatização, a exemplo dos Correios, Eletrobrás e Petrobras, e contra a Medida Provisória 1.045 que aprofunda a reforma trabalhista, criando trabalhadores de “segunda classe”, com baixos salários, sem direitos trabalhistas (décimo terceiro, férias, FGTS) e previdenciários, o que prejudicará os trabalhadores”.
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