Centrais sindicais do Brasil deliberaram, na semana passada, que este 7 de agosto será Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida e dos Empregos. O objetivo é reivindicar que o governo federal coloque a vida dos brasileiros acima do lucro e se engaje na elaboração e execução de políticas que protejam a saúde de milhões de trabalhadores e trabalhadoras dos setores público e privado. A manutenção do isolamento social, a disponibilização de equipamentos de proteção individual (EPI), o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e a derrubada do congelamento salarial dos servidores públicos são as principais bandeiras de reivindicação.
A data será marcada por atos simbólicos em todo o País e mobilização nas redes sociais pelo impeachment do presidente da República Jair Bolsonaro. Perto de atingir 100 mil mortos por Covid-19, o Brasil ainda agoniza sem priorizar a saúde e a vida da população brasileira. Sem ministro técnico capacitado à frente da pasta mais importante deste momento de pandemia do novo coronavírus, Bolsonaro continua minimizando a situação enquanto enterra pessoas as qual deveria proteger. Enquanto isso, grandes fortunas e empresas seguem protegidas.
Impeachment ou morte
Especialmente diante das ameaças à vida de servidores públicos, que atuam na linha de frente do combate à crise sanitária, a Condsef/Fenadsef aderiu às mobilizações. A entidade exige que saúde de trabalhadores dos setores público e privado sejam prioridade do governo neste momento. Para o Secretário-geral da Confederação, Sérgio Ronaldo da Silva, é desesperador ver a população com sofrimento biológico, psicológico e econômico enquanto o presidente fecha os olhos para a gravidade da situação, mesmo depois de meses de crise.
“Não dá para aguentar mais nenhum dia com Bolsonaro na cadeira da Presidência. Cada dia que passa com ele são mais de mil mortos sepultados por negligência. A população não é boba, sabe que o Brasil pode tomar outro caminho no enfrentamento da crise. Sexta-feira vamos bradar por respeito e por valorização das nossas vidas”, mobiliza Silva.
Proposta
Os sindicatos e servidores devem se engajar, portanto, nas seguintes ações:
- Realizar ações simbólicas nas principais cidades do Brasil denunciando a política genocida de Bolsonaro frente à pandemia. Exemplo: instalação com cruzes brancas em locais de grande circulação de pessoas ou em pontos turísticos das cidades. Tais ações devem respeitar os cuidados sanitários e de distanciamento social;
- Realizar ações de agitação nas ruas com a identidade visual da Campanha Fora Bolsonaro: colagem de lambe, “adesivaços”, faixas em viadutos, passar com carro de som nas comunidades, etc. Todos esses materiais estão disponíveis em um kit mídia no site da Campanha;
- Organizar carreatas pelas principais avenidas da cidade, com carros identificados com a campanha Fora Bolsonaro, conduzidos por um carro de som fazendo agitação política;
- Promover paralisações de 100 minutos nos locais de trabalho em memória as vítimas do Coronavirus, em defesa da saúde e do emprego. Aproveitar essas ações para dialogar com os trabalhadores sobre o atual momento político e a responsabilidade de Bolsonaro pelo aprofundamento desta crise;
- Estimular que todas as pessoas coloquem um pano preto nas janelas de suas casas como simbologia de adesão à Campanha;
- Participar e divulgar o twitaço que será realizado às 11h no dia 7 de agosto, usando as hashtags #ForaBolsonaro #ForaMourao
Anote na agenda e mobilize a categoria!
Condsef/Fenadsef