Em mais uma estratégia para apertar o cerco contra a Reforma Administrativa, entidades sindicais do Amazonas entregam, nesta semana, a parlamentares do Estado, manifesto contra a proposta que tramita no Congresso Nacional. O objetivo de sindicalistas e outros opositores da Proposta de Emenda à Constituição n.º 32 é que o texto seja derrubado, impedindo que direitos de servidores públicos sejam ‘negociados’ por políticos.
“Avaliamos que a Reforma Administrativa, tal como é proposta, prejudica não somente a nós, Servidores Públicos, mas diretamente a toda a população brasileira, em sua maioria constituída por gente que vive na base da pirâmide da desigualdade social e que mais necessita dos Serviços Públicos. É uma proposta danosa, cujo maior objetivo é fatiar os serviços públicos para entregá-los à exploração e sede de lucro da iniciativa privada. Se aprovada, será a maior transferência de recursos públicos para os cofres insaciáveis do privatismo. Se aprovada, será uma agressão aos direitos que a Constituição de 1988 garante ao povo brasileiro, sobretudo os direitos à saúde, à educação, à justiça, à assistência social”, diz um trecho do manifesto.
O documento é assinado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Amazonas (Sindsep-AM), Sindicato dos servidores da Justiça Eleitoral do Amazonas (Sinjeam; Associação dos Docentes da UFAM (Adua); Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Trabalho da 11ª Região e Justiça Federal do Amazonas (SitraAM/RR); Federação Nacional dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam); Professores e Pedagogos da Rede Pública de Ensino de Manaus (Asprom – Sindical); Sindicato dos Trabalhadores em Educação Superior do Estado do Amazonas (Sintesam) e Sindicato dos Servidores do IFEs-AM (Sinasefe-AM).