Pelo quinto mês consecutivo, o Sindsep-AM esteve presente em manifestações contra o governo federal e a Reforma Administrativa, que pretende acabar com o serviço público no Brasil. No ato, que ocorreu sábado (24), estiveram presentes movimentos estudantis, trabalhistas, populares e indígenas.
“Esse é um ato que reforça a luta dos trabalhadores e principalmente do serviço público. A população só vai ter um serviço público de qualidade se o defendermos. E não é com essa atual política que isso ocorrerá”, afirma Menandro Sodré, secretário de Finanças do Sindsep-AM.
Ele ressalta os perigos da Proposta de Emenda à Constituição n.º 32, conhecida como Reforma Administrativa. O projeto tramita no Congresso Nacional e é um dos principais objetivos da política neoliberal de Paulo Guedes, ministro da Economia de Bolsonaro.
“Essa antirreforma afeta diretamente a qualidade do serviço público, a estabilidade dos funcionários. O servidor só tem autonomia se houver essa proteção ao seu trabalho, por isso, o fim dessa possibilidade é a maior ameaça já existente ao funcionalismo”, destaca o sindicalista.
Além de lutar pelo fim da PEC 32, manifestantes presentes no ato pediram o fim dos cortes na Educação, a demarcação de terras indígenas, um Auxílio Emergencial digno e mais vacinas.
O protesto ocorreu no Centro da cidade e teve origem na Praça da Saudade, na avenida Epaminondas. A passeata seguiu até a frente do Teatro Amazonas, principal símbolo de Manaus. O ato fez coro junto a outras manifestações registradas em mais de 400 cidades do Brasil, incluindo as capitais.