Ocorreu na manhã desta terça-feira (7), o primeiro encontro de retomada das reuniões do Sindsep-AM com os servidores ativos e aposentados do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), na sala de seminário da biblioteca do órgão em Manaus. Estiveram presentes o secretário geral do sindicato, Walter Matos, e os secretários Menandro Sodré (finanças), Gleig Correa (formação política) e Jorge Lobato (administração).
“Depois de quase cinco ano de Estado de exceção, com a supressão de direitos assegurados na constituição de 88, no seu artigo 8º, com o direito de reunião e representação pelo Governo de Bolsonaro, O Sindsep-AM, retorna suas atividades com sua base social que se materializa na luta pelas reivindicações dos servidores, iniciando pelo Inpa”, comentou Walter Matos.
Os secretários aproveitaram o encontro para repassar aos participantes vários informes sobre a construção da pauta de reivindicações da categoria em 2023. Outra informação passada aos servidores presentes foi sobre a reinstalação da mesa nacional de negociação com os trabalhadores do serviço público federal, que contou com a presença dos ministros do governo Lula.
Durante a referida cerimônia, os representantes do governo sinalizaram posicionamentos importantes, como o compromisso com os servidores e serviços públicos. Por sua vez, a categoria vai seguir cobrando ações concretas e urgentes. O fortalecimento das entidades sindicais que representam os servidores foi apontado como fundamental e um dos pilares do fortalecimento da própria democracia brasileira.
“Para nós, servidores das carreiras de Ciência e Tecnologia, temos esperança de uma política de valorização. A C&T é um setor essencial para o desenvolvimento do país. Além disso, será preciso rever o orçamento da pasta não só com o Executivo, mas também com o Legislativo. Ciência, tecnologia e inovação são fundamentais e transversais a todos os ministérios e a única maneira de tirar o Brasil da crise econômica”, comentou o secretário Jorge Lobato, servidor de carreira do Inpa. Ele destaca que “é preciso um projeto para a pasta que seja de Estado”!
Espera-se que o novo governo tenha uma política de valorização dos pesquisadores, e de todos os servidores das instituições, muitas centenárias, que têm mantido o Brasil como um importante produtor de conhecimento no mundo. E isso somente será possível com a contratação, via concurso público, de novos cientistas, além de uma política salarial que estimule os jovens talentos para a pesquisa e o ensino.