
O Coletivo das Três Esferas – que reúne entidades representativas dos servidores públicos federais, estaduais e municipais – lançou uma carta à população alertando contra uma operação ensaiada entre a cúpula do Congresso Nacional, os grandes meios de comunicação e a elite econômica para promover o desmonte do Estado brasileiro e se apropriar do orçamento público.
A operação passa pela aprovação da reforma Administrativa, encabeçada pelo presidente da Câmara Federal, o deputado Hugo Motta(Republicanos/PB).
A carta alerta para o fato de que o mesmo Congresso, que derrubou vetos e aumentou a conta de luz da população em bilhões, se coloca como “defensor do cidadão”, mas na prática defende os interesses do capital financeiro e de corporações empresariais que querem lucrar com a privatização da saúde, da educação e da previdência.
O documento lembra que esse foi o mesmo Congresso que, em junho de 2025, derrubou as novas regras do IOF propostas pelo governo Lula para equilibrar o orçamento e taxar Bilionários, Bancos e Bets, numa jogada conduzida por Hugo Motta que expôs a aliança do centrão com o mercado financeiro.
A carta destaca, ainda, que em editorial, a Folha de S.Paulo do último dia 24 de agosto, tentou apresentar a proposta de reforma como “modesta” e “válida”. Segundo a carta, o texto fala em disciplinar supersalários, em meritocracia e em eficiência, mas silencia sobre os verdadeiros privilégios blindados: os penduricalhos de militares, os gastos milionários dos parlamentares e o custo bilionário das emendas secretas que hoje devoram o orçamento público.
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Uma operação ensaiada que une a cúpula do Congresso Nacional, os grandes meios de comunicação e os interesses das elites com um objetivo: abrir caminho para se apropriar dos recursos públicos que servem a população e desmontar o Estado brasileiro.
O editorial da Folha de S.Paulo de 24 de agosto tenta apresentar como “modesta” e “válida” a proposta de Reforma Administrativa que nasce deste Congresso. Fala em disciplinar supersalários, em meritocracia e em eficiência, mas silencia sobre os verdadeiros privilégios blindados: os penduricalhos de militares, os gastos milionários dos parlamentares e o custo bilionário das emendas secretas que hoje devoram o orçamento público.
O que a imprensa faz é tentar legitimar o desmonte social, normaliza a retirada de direitos, tratando a estabilidade como “anomalia” quando, na verdade, ela é uma proteção, uma garantia institucional contra a corrupção, o clientelismo e a captura privada do Estado.
O deputado Hugo Motta (Republicanos/PB) agora anuncia nas rede sociais uma “Comissão” para o dia 3/9, em sintonia com o coordenador do grupo de trabalho, Pedro Paulo (PSD/RJ). Quer fazer tudo a toque de caixa, sem debate real com a população, repetindo o roteiro da PEC 32/2020.
O mesmo Congresso que derrubou vetos e aumentou a conta de luz da população em bilhões se coloca como “defensor do cidadão”, mas na prática defende os interesses do capital financeiro e de corporações empresariais que querem lucrar com a privatização da saúde, da educação e da previdência. É mesmo o Congresso que, em junho de 2025, derrubou as novas regras do IOF propostas pelo governo Lula para equilibrar o orçamento e taxar Bilionários, Bancos e Bets, numa jogada conduzida por Hugo Motta que expôs a aliança do centrão com o mercado financeiro.
A medida desencadeou uma onda de críticas nas redes sociais, com a campanha “Congresso Inimigo do Povo” e a denúncia de que “Hugo Nem-se-importa”, retratando o presidente da Câmara como símbolo de um Legislativo que legisla contra os interesses da população.
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Condsef/Fenadsef